terça-feira, 23 de novembro de 2010

Silencio

(Arthur Coutinho)

Mesmo na busca por palavras,
Ao mundo o silencio basta,
Resistente a qualquer barulho,
Imprescindível a vontade de você,
No silencio permanente,
E no sussurros ocultos.

Musicas para meus ouvidos,
Assim identifico suas doces palavras,
Canta e encanta minha alma,
Havendo uma só razão,
A mais pura canção do coração,
Do feliz instante presente,
Ou o triste momento de sua ausência.

Dos maiores medos, o pior,
Esperar sem saber quando realmente amar,
Semblante serio em tua face assusta-me,
Ocultando uma beleza singular,
Uma beleza agora presente,
Zurzindo qualquer medo presente,
A paz em seu olhar acalma-me.



Uma ode em homenagem a uma grande pessoa que se faz presente em minha vida! Minha base poetica, literalmente está presente nesse poema. Marine Machado de Souza.
Acho que é uma boa forma de agradecer por tudo que tem acontecido em minha vida!
Obrigado!
(L)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O maior de todos

(Arthur Henrique)

Ser rubro é viver de amor,
Ser rubro é cantar por essa paixão,
Ser rubro é viver da alma,
Ser rubro é abrir o coração.

Ser negro é ter coragem,
Ser negro é enfrentar a sociedade,
Ser negro é viver na garra,
Ser negro é suar na raça.

Ser rubro negro é uma dádiva,
Ser rubro negro é ser Jovem,
Ser rubro negro é ser Raça,
Ser rubro negro é ser Flamengo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Amor eterno

(Arthur Henrique)



Solidão que domina meu peito,
Amor que persiste em arder,
Olhando para o horizonte,
Esperando a resposta de tanto sofrimento.

Hoje é um dia complicado,
Há dias me pergunto,
E por dias fico sem respostas.

Por mais real e cruel,
Sua ausência é sentida,
Olho para o lado e vejo um vazio doloroso,
Vazio o qual não poderá ser preenchido.

Inspiração que hoje me falta,
Só tenho você em mente,
Que a paz do seu descanso seja eterna,
Assim como meu amor por você.


Esse post é especial. Nessa semana uma grande amiga faria aniversário e ela celebrará no céu, junto a Deus! Michelle Splitter ''Que a paz do seu descanso seja eterna.''

domingo, 19 de setembro de 2010

O inverno

(Arthur Henrique)


Amigo, estou tão magro,
Estou perdendo vida,
Numa espera do tempo,
Acompanhado da ausência.

Não sei como reagir meu camarada,
Pois a ausência dói a cada segundo que passa,
Estou com um vazio no peito,
Pareço um doente sem cura.

As manhãs estão escuras e frias,
Como se fosse o mais rigoroso inverno,
O calor que me alimentava a alma,
Já não está presente.

Meu jardim florido,
Ficou sem cor repentinamente,
Sem o calor do verão,
O inverno reina no meu coração.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Lua minguante

(Arthur Henrique)


O amor é pedra bruta a ser lapidada,
Com muita calma e tempo para ser feito o mais belo,
Lapidado com o calor da paixão,
E o medo da solidão.

Solidão que prolonga toda a noite,
Fazendo o escuro o mais frio,
Fazendo o frio mais escuro,
Apenas fazendo pensar no amor puro.

Noite escura que só deixa ver a lua,
Tão linda a lua minguante,
Faz lembrar o seu sorriso mais sincero.

Lembrando seu doce sorriso a paz aconchega,
Acariciando meu coração,
E acendendo a chama da paixão.

sábado, 11 de setembro de 2010

Encontrar você

(Arthur Henrique)

Tristeza sem fim por algo ainda inexistente,
Correr atrás de algo sem conhecer,
Ainda me vejo sem porque, porem contente,
Sorriso vazio necessário para viver.

Semblante sem expressão,
Olhar focando um vazio permanente,
Em volta não há um pingo de compaixão,
Saturado de nada ter completamente.

Não mais triste pelo fim da solidão,
Olhos brilhantes focados no maior desejo,
Sorriso refletido na alegria de viver,
Correndo para encontrar você.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

De repente

(Arthur Henrique)


De repente o encanto se desfez,
Um príncipe agora com defeitos,
Uma princesa rancorosa e cruel,
O conto de fadas transformou-se em terror.

Há um príncipe que chora,
Há uma princesa que bebe,
Ambos se afogam em meio ao vão,
Ambos tentam repelir a dor do coração.

De repente não existe mais o sonhado cavalo branco,
De repente não existe mais a ternura de menina nos olhos de mulher,
De repente o amor se quebrou.

De repente um novo amor começou,
Dando inicio a mais um conto errante,
Assim, de repente.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tolice

(Arthur Henrique)

Sinto um aperto no peito,
Meus olhos não fitam mais nada,
Minha mente vagueia diante da eternidade,
Essa espera que o tempo faz prolongar.

Meus sussurros são pra te esquecer,
Que tolice tentar não pensar em você,
Pois a cada instante sua imagem vem florescer,
Minha imaginação com imenso medo de te perder.

Meu corpo imóvel diante do espelho,
Não vejo nada alem de um vazio permanente,
Meu corpo aqui, minha mente ai.

Tolice ter medo de amar,
Vejo nos olhos o medo presente,
Sinto em meu peito um coração contente.

domingo, 1 de agosto de 2010

Utopia

(Arthur Henrique)

Por mais distante esteja de seu sonho,
Nunca o torne uma utopia,
São nos sonhos que aprendemos a lutar,
Batalhar pra alcançar um momento de felicidade.

Por mais que a morte seja nossa única certeza,
E talvez por isso seja tão temida,
Morrer é reencontrar um amor fraterno,
É encontrar o verdadeiro amor.

Nos sonhos meus,
Encontro os olhos teus,
Doce momento de paz.

Sonho viver você,
Sonho acordar sem medo de morrer,
Vivo sonhando te encontrar.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Epitáfio

(Arthur Henrique)


Olhos fúnebres me assustam,
Fazendo de mim um foco desfocado,
Rezando friamente para realmente ser o foco,
E assim seu sorriso ter de volta.

Mas não adiantou rezar,
A única coisa que consegui foi sonhar,
Perda de tempo na partida sem volta,
Restou-me o lamento e o chorar.

Isso é a vida real,
Morre o vivo,
E o morto nada mais é,
A não ser doces lembranças.

De saudades vou viver,
Correndo contra o tempo,
Não quero mais errar,
Querendo apenas te fazer sonhar.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Certificado

(Arthur Coutinho)


A ternura de suas palavras faz calar o mundo,
Em meio a este silencio gritante estou solitário,
Na inquietude da única certeza viva,
A que horas virá, morte?

Peço-lhe que não demore,
Pois já não suporto devida dor da saudade,
Basta o clima gélido da solidão,
Como se não bastasse me levar o coração.

Não agüento viver das lembranças,
Lembrar que no fim do dia é tudo por ela,
Lembrar do amor eterno nos corações entrelaçados.

Viver no sofrer é aprender,
Amar no viver é saber,
Certificando que não há vida sem amor.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O tudo

(Arthur Henrique)


O mundo gira numa constancia exata,
Em que ao redor do sol procura se aquecer,
No seu girar para poder iluminar-se por completo,
Procura o equilíbrio necessário para viver.

Os homens não giram em freqüência alguma,
Apenas correm contra o tempo em busca de tempo,
E a contra tempo do simples tempo,
Buscam tempo para amar.

Amar não é só entrega ao amor,
Amar é fazer muito,
Sabendo que muito é pouco,
Onde o amor é tudo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dias

(Arthur Henrique)

O amor tem disso,
Nunca anda sozinho,
Como tudo nessa vida,
Todo amor traz uma dor.

E talvez seja por isso que amar seja tão divino,
Quem sabe não é por isso que se aprende no sofrer,
Assim um dia amar não se torne uma dádiva,
E sofrer seja apenas um bem necessário pra viver.

Muito pior que uma dor presente,
É um amor ausente,
Presente na saudade.

De repente viver seja isso,
Dias de dor,
Dias de amor.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Viver

Engraçado como vejo todo mundo como se fossem personagens de livros. Cada um com uma historia e cada um com um destino já escrito. Só não consigo imaginar o meu. Meu destino parece estar entregue ao alem, ao futuro ou até mesmo ao nada.
Não venho lutando pra um destino com dinheiro, com longevidade ou qualquer coisa desse tipo. Venho buscando um amor, um carinho, uma pessoa a quem possa me apegar e dividir todas minhas alegrias e angustias.
Pareço estar a beira de um precipício onde ouço um mais temido silencio, o silencio da solidão. Viver só é uma angustia, pois cada segundo se passa mais demorado, triste, frio e quieto. Onde nem meus sussurros por ajuda já não são ouvidos.
Talvez seja meu destino viver solitário, assim como um jarro, seco, frio, oco, esperando sempre pela mais linda flor. O pior é saber que essa flor logo vem e logo vai, assim tudo que vou amando tende a se esvair, me levando ao grande ciclo da solidão.
O mais estranho é me olhar no espelho, fito os meus olhos e consigo observar depois de algum tempo, que não fitei nada, que meus olhos já não brilham como o do vizinho que está sempre sorrindo. E sorrir não é algo que venho me permitindo, apesar de querer ser feliz.
Amar a mim não é o suficiente quando percebo que basta seu leve sorriso pra perceber um calor no peito, onde o coração acelera e me deixa corado. Vi que amar a mim é importante, mas não tão quanto amar o semelhante e que um simples gesto, pode ser muito mais que um gesto.
Viver e sorrir não é fácil, porem é muito necessário. Engraçado como isso tudo se liga, se não vivo sem você e você é o motivo de meu sorriso, a vida contigo é muito mais fácil.
Então, venha viver a vida?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ausência

Após um ano ainda não consigo entender, aceitar ou acreditar que você não está aqui perto de mim. Ainda tenho como mania de conversar com o céu, admirar a lua e falar ao vento. Acredito que assim converso contigo, que me encanto com seu olhar e acredito ainda mais que o vento faz com que minhas palavras cheguem ai no céu, aos seus ouvidos.
Tanta coisa aconteceu em um ano, mas nada que me faça te tirar da cabeça, de lembrar seu sorriso, lembrar suas palavras, lembrar os olhos azuis fitando os meus com uma admiração constante.
Preciso tanto me fazer feliz, mas felicidade alguma se torna completa sem você aqui. E assim eu vou levando a vida, lembrando de você a cada piscar de olhos, a cada simples gesto de sorrir.
Apesar da dor de não te ver a meu lado, consigo te sentir cada dia mais viva no meu peito, na minha vida e no meu cotidiano. Mesmo triste, lembrar de você me faz feliz.

Michelle Splitter, Te amo anjo!
Descanse em paz!